Lightness

Eu sei que isso foge totalmente da esfera impessoal que eu sempre quis ter nesse blog, mas é um desabafo necessário.

Se me relaciono com homens, é porque eu espero um de fato. Não uma mulherzinha com um pênis no meio das pernas. Eu não quero cara emburrada, monossílabas e silêncios a cada passo que eu dou um pouco fora da linha que ele desenhou.
Mais uma vez me vi caindo no ciclo inevitável da minha vida, onde todos os meus sentimentos dependem da ação de uma pessoa e dela somente. Inevitável não. Porque a marionete aqui agora não dá as cordas pra mais ninguém. Cortou e quer brincar sozinha.

É o quê eu sempre falo: se não sabe brincar, sai do parquinho!

I think you caught me on the downslide, downturn

I was busy writing with a pen and paper thin dream

And all your plastic people with plastic hearts and smiles

They had the worst intentions all along after all...

(These polyeurophane people with the glass hearts)

Honey kisses clouds of fluff

Sinto-me meio obrigada a fazer um post pós Festival do Rio, mas pra ser sincera, não tem nada digno de nota. A não ser duas pérolas (2046 e Manderlay). Filmes bons, filmes ruins, filmes péssimos. Extremos. Ônibus, o indefectível combo pão-de-queijo+mate do Unibanco, a oportunidade de ver os amigos durante a semana (e conseqüentemente mandar a faculdade à merda). Pseudo-intelectuais com suas discussões nem um pouco relevantes. Um exército de tênis puma, casacos adidas, cabelos coloridos.

O Rio de janeiro continua o mesmo, mas alguma coisa nesse quarto mudou.
E eu até sei o quê é, mas dá um friozinho só em pensar.

Eu estou viva.