Brown Bunny

Americanos quando querem se passar por “cult” sempre se aproximam do cinema europeu, só que eles fazem isso da forma errada - pouco diálogo e lentidão, esquecem das sutilezas que todos esses filmes carregam. Brown Bunny é mais um exemplo pretensioso disso.
Alguém avisa ao Vincent Gallo que o fato dele ter sido amigo do Basquiat não faz dele um gênio, certo? O filme se arrasta e parece não caminhar para lugar nenhum. Não é drama, não é romance, não é um road movie. É um apanhado de cenas bonitas embaladas por uma boa trilha sonora e uma idéia nem tanto original quanto ele pretendia.
E por oito reais e depois de tanto falatório, a infame cena tinha que ser o boquete do milênio. Não foi o caso.
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